Os piores filmes do primeiro semestre de 2005



1 Alexandre, de Oliver Stone.

12 votos
33 pontos
1 primeiro lugar
nenhum voto como melhor filme

Oliver Stone e seu épico de um grande homem. O cineasta da conspiração tenta remontar à imagem que construi um dos maiores líderes da Antiguidade. Não convenceu ninguém. Que venha o 11 de setembro!



2 O Chamado 2, de Hideo Nakata.

10 votos
35 pontos
3 primeiros lugares
1 voto como melhor filme

A continuação da refilmagem do terror japonês nega a seqüência original e cria uma história nova. A presença do diretor dos filmes originais não garante muita coisa, além de uma ou duas cenas mais bem elaboradas.



3 Em Busca da Terra do Nunca, de Marc Foster.

9 votos
34 pontos
3 primeiros lugares
4 votos como melhor filme

O golpista Marc Foster transforma em conto de fadas real a vida do autor de Peter Pan. Pena que tudo soe tão absolutamente fake, feito para cativar, para coquistar pelo bonitinho. Um filme bem perverso.



4 O Amigo Oculto, de John Polson.

9 votos
31 pontos
4 primeiros lugares
nenhum voto como melhor filme

Robert De Niro precisa de ajuda. O que aconteceu com o outrora maior ator do mundo é inexplicável. Este filme tenta resgatar sua sina de filmes com psicopatas assassinos, mas a coleção de lugares comuns estraga tudo.



5 O Grito, de Takashi Shimizu.

8 votos
29 pontos
2 primeiros lugares
1 voto como melhor filme

A cópia de Ringu ganhou versão que parece cópia de O Chamado. E que parece tão plastificado que é impossível arrancar sustos reais da platéia. Pouco inventivo, pouco assustador.



6 Jogos Mortais, de James Wan.

8 votos
17 pontos
2 primeiros lugares
11 votos como melhor filme

Exercício de sadismo sob a égide de inovação nos filmes de terror. Além de se vender pelo fácil apelo da violência, tem o péssimo demérito de dar idéias para mente realmente pertubadas. Grotesco e desnecessário.



7 Elektra, de Rob Bowman.

7 votos
27 pontos
2 primeiros lugares
nenhum voto como melhor filme

Versão fanta uva da ninja assassina mais amada dos quadrinhos. Mistifica demais a história ao mesmo tempo em que não dá uma gota de densidade dramática à personagem. Um filme para esquecer rapidamente.



8 O Massacre da Serra Elétrica, de Marcus Nispel.

7 votos
20 pontos
2 primeiros lugares
1 voto como melhor filme

Exercício de sadismo sob a égide de homenagem aos filmes de terror. Além de se vender pelo fácil apelo da violência, tem o péssimo demérito de tentar institui-la como gênero cinematográfico. Grotesco e desnecessário.




9 O Casamento de Romeu & Julieta, de Bruno Barreto.

6 votos
13 pontos
nenhum primeiros lugar
1 voto como melhor filme

Bruno Barreto e suas limitações. Quando não está fazendo um drama "importante", atreve-se a entregar comediazinhas despretensiosas como esta aqui. Só que ninguém gostou muito não.



10 Cruzada, de Ridley Scott.

5 votos
18 pontos
2 primeiros lugares
3 votos como melhor filme

Depois de Gladiador, Ridley Scott tomou gosto pela coisa e resolveu aderir ao modelo épico. Mas no mundo globalizado, politicamente correto é inverter os clichês e mostrar os árabes como mocinhos (ou quase isso) e os ocidentais como vilões.

O épico do cineasta das teorias quase não saiu do primeiro lugar. Oliver Stone ganhou, ainda que por pouco, dos filmes de terror modernos que, quando não reprisam as obras orientais, apelam para a violência extrema para atrair público. Não funcionou muito aqui. Um filme feito para ser fofinho, uma versão de plástico de uma heroína dos quadrinhos, uma comédia brasileira e outro épico com pretensões globalizadas completam a lista. Closer, de Mike Nichols, teve o mesmo número de votos de Cruzada, mas fez cinco pontos a menos.

Os integrantes da liga que mais emplacaram filmes entre os dez piores do semestre foram Carlos Massari e Daniel Pilon, que conseguiram incluir quatro títulos cada um.